Virgínia Soares de Souza estava presa há um mês. Ela e outros sete funcionários do Hospital Evangélico são acusados por homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha.
Paraná - A médica Virgínia Helena Soares de Souza, presa desde 19 de fevereiro sob a acusação de acelerar a morte de pacientes na UTI do Hospital Evangélico de Curitiba, foi solta na tarde desta quarta-feira. A Justiça atendeu a um pedido da defesa e revogou a prisão preventiva da médica, que responderá ao processo em liberdade. Virgínia deixou o Centro de Triagem, onde estava presa, por volta das 16h15 e foi direto para a sua casa.O pedido de liberdade de Virgínia foi aceito pelo Juiz de Direito da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba, Daniel Surdi de Avelar. Em nota divulgada pela defesa da médica, o advogado Elias Assad disse que "não é a primeira vez que a ignorância aprisiona a ciência, nem será a última que a ciência libertará a ciência" e afirmou que "irá mobilizar os meios científicos e promover todas as medidas previstas em lei junto ao Poder Judiciário, inclusive para o trancamento da ação penal por carência de justa causa."
Na última semana, o Ministério Público do Paraná anunciou que Virgínia de Souza e outros sete funcionários do Hospital Evangélico foram denunciados por homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha. Eles são acusados de envolvimento nas mortes de sete pessoas que estavam na UTI, além de serem suspeitos de outras 21 mortes. A denúncia foi aceita pela Justiça nesta sexta-feira e todos os acusados estão em liberdade.
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